Resumo
Este artigo analisa a cultura organizacional como eixo estratégico para a transformação institucional do Exército Equatoriano. Parte-se do reconhecimento de que os valores, princípios e práticas compartilhados constituem um fator-chave na coesão interna, na legitimidade pública e na eficácia operacional das organizações militares. O objetivo do estudo foi compreender como a cultura organizacional é concebida, planejada e implementada no processo de transformação da Força Terrestre, particularmente no âmbito do Plano de Transformação 2022-2033. A metodologia utilizada foi qualitativa, baseada na análise documental de planos institucionais, normativas nacionais e literatura acadêmica especializada. Os resultados evidenciam que o Exército situou a cultura organizacional como a primeira linha estratégica de mudança, desenvolvendo objetivos por etapas (T1, T2, T3) que contemplam desde a formação ética e a liderança até a consolidação do ethos militar. Além disso, foi identificado o uso de instrumentos de medição do clima e da cultura organizacional, bem como a integração de conteúdos culturais na educação e na comunicação institucional. A discussão reflete sobre os principais desafios, como a resistência à mudança e a importância do exemplo da liderança. Conclui-se que o fortalecimento da cultura institucional é indispensável para enfrentar com sucesso os desafios contemporâneos, garantindo uma organização coerente, adaptável e orientada para sua missão constitucional.
Referências
Addaty, E. (2020). Filosofía de la cultura organizacional. ESFORSE. Ejército Ecuatoriano. Quito – Ecuador.
Aguilar, E. (2022). Cultura Organizacional y Liderazgo en el Ejército. Revista Seguridad y Poder Terrestre, 1(1).
DTDM. (2022). Plan de Transformación de la Fuerza Terrestre 2022-2033, Dirección de Transformación y Desarrollo Militar.
DPGE. (2017). Plan de cambio y cultura organizacional. Dirección de Planificación y Gestión Estratégica.
García, C. (2005). Una aproximación al concepto de cultura organizacional. Universitas Psychologica, 5(1), 163-174.
Hatch, M. (1997). Organization theory. University Press.
Hernández, R., Fernández, C., & Baptista, P. (2014). Metodología de la investigación. McGraw-Hill Education.
Heskett, J., Sasser, E., Wheeler, J. (2008). 10 Reasons to Design a Better Corporate Culture. http://hbswk.hbs.edu/item/5917.html
Hofstede, G. (1999). Culturas organizacionales: El software mental. Alianza Editorial.
Podestá, M. (2012). La cultura organizacional militar. Una aproximación a sus fundamentos…y a su complejidad. Escuela Superior de Guerra Conjunta de las Fuerzas Armadas Argentinas.
Rivas, L. (1993). Cultura Organizacional. Universidad De Los Andes.
Schein, E. (1988). La Cultura Empresarial y Liderazgo: Una visión dinámica. Plaza & Janes.
Smircich, L. (1983). Concepts of culture and Organizational Analysis. Administrativa Science Quaterly, 28, 339-358.
Vallenilla, F. (2006). Cultura organizacional y posmodernidad. Una aproximación al caso Venezuela. Revista NEGOTIUM, (3), 16-39.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Daniel Alfredo Chamorro Enríquez