Resumo
Historicamente, o design gráfico tem sido associado à comunicação visual e à persuasão em contextos comerciais, mas seu papel na transformação social ainda é um campo em constante exploração. Este artigo analisa o impacto do design gráfico em projetos de engajamento social com base na experiência de designers que lideraram iniciativas voltadas para a solução de problemas comunitários. O objetivo do estudo é avaliar as mudanças tangíveis geradas pelo design gráfico em diferentes comunidades e examinar até que ponto esse campo consegue incentivar a participação dos cidadãos por meio de processos colaborativos. Para isso, foi utilizada uma metodologia mista baseada em entrevistas semiestruturadas com designers e pesquisas com cidadãos envolvidos em projetos de design social. Os resultados mostram que o design gráfico não apenas contribui em termos estéticos e de comunicação, mas também facilita os processos de construção de identidade, coesão social e capacitação da comunidade. O estudo também identifica os principais desafios enfrentados pelos designers nesse campo, como a falta de reconhecimento institucional e a necessidade de metodologias participativas mais estruturadas. Conclui-se que o design gráfico, quando articulado com estratégias de participação social, tem o potencial de gerar mudanças significativas nas comunidades, embora sua eficácia dependa da integração com outras disciplinas e do compromisso ativo dos atores envolvidos.
Referências
Bonsiepe, G. (1999). Diseño, cultura y sociedad. Editorial Gustavo Gili.
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77–101. https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
Brieva, M. (2024). Dinero. Astiberri Ediciones.
Buchanan, R. (2019). Design and the social sciences: Making connections. Taylor & Francis.
Creswell, J. W., & Poth, C. N. (2018). Qualitative inquiry and research design: Choosing among five approaches. SAGE Publications.
Escobar, A. (2017). Autonomía y diseño: La realización de lo comunal. Tinta Limón Ediciones.
Frascara, J. (2006). Designing effective communications: Creating contexts for clarity and meaning. Allworth Press.
Fuentes, R. (2004). La práctica del diseño gráfico: una metodología creativa. Paidós Ibérica.
Kress, G., & Van Leeuwen, T. (2006). Reading images: The grammar of visual design. Routledge.
Maldonado Luna, S. M., Méndez Hinojosa, L. M., & Peña Moreno, J. A. (2007). Manual práctico para el diseño de la Escala Likert. Editorial Trillas.
Margolin, V. (2012). Designing for a world of resilience. Design Issues, 28(4), 4-10.
Manzini, E. (2015). Design, when everybody designs: An introduction to design for social innovation. MIT Press.
Norman, D. (2013). The design of everyday things: Revised and expanded edition. Basic Books.
Papanek, V. (1985). Design for the real world: Human ecology and social change. Thames & Hudson.
Sanders, E. B.-N., & Stappers, P. J. (2008). Co-creation and the new landscapes of design. CoDesign, 4(1), 5-18. https://doi.org/10.1080/15710880701875068
Sánchez, M. (2012). El Diseño Gráfico y su aportación a la divulgación científica. Actas de Diseño, (13), 237-240.
Ynoub, R. C. (2007). El proyecto y la metodología de la investigación. Cengage Learning Latin America.
Walker, S. (2017). Design for life: Creating meaning in a distracted world. Routledge.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Paul Peralta Fajardo