Resumo
A educação financeira tem se estabelecido como um dos principais pilares para promover a inclusão financeira dentro da abordagem latino-americana, onde as barreiras sociais afetam as comunidades vulneráveis que são extensas na região, promovendo a exclusão do sistema financeiro. Esta pesquisa reflete sobre a educação financeira e a inclusão desde seus primórdios teóricos, focados apenas na gestão econômica, até o papel que vem desenvolvendo nos últimos anos com o surgimento de novas ferramentas tecnológicas. É estruturada uma linha do tempo para cada um dos termos estudados, desde o momento de seu surgimento como expressão básica, passando pelos fatores aos quais tiveram de ser acoplados como eixos de políticas públicas. Da mesma forma, é apresentada uma análise de como a evolução desses termos gerou um novo caminho de inclusão no sistema financeiro, muito mais em setores historicamente marginalizados. Também destaca que, apesar do progresso alcançado, ainda existem barreiras nas comunidades rurais que impedem o desenvolvimento econômico, social e cultural. Entre os resultados está a criação de estratégias que englobem a população de forma abrangente, trabalhando em conjunto com a educação, a iniciativa privada e as políticas públicas, e que, com o apoio de tecnologias emergentes, possam impactar um número maior de pessoas de acordo com suas necessidades. Por fim, este artigo deixa em aberto algumas questões sobre o futuro da educação financeira na América Latina, quais métodos ou novas estratégias podem ser implementados para a inclusão financeira, incentivando um ambiente de desenvolvimento sustentável.
Referências
Atkinson, A., & Messy, F.-A. (2012). Measuring Financial Literacy: Results of the OECD / International Network on Financial Education (INFE) Pilot Study. OECD Publishing.
Banco Interamericano de Desarrollo (BID). (2019). Educación financiera en América Latina: Brechas y oportunidades.
Banco Mundial. (2021). The Global Findex Database 2021: Financial Inclusion, Digital Payments, and Resilience in the Age of COVID-19.
BID. (2021). Inclusión Financiera y COVID-19: Desafíos y Respuestas en América Latina y el Caribe. Banco Interamericano de Desarrollo.
Cárdenas Pérez, A. (2019). La teoría del valor-trabajo. El predominio del pensamiento clásico desde la modernidad hacia la sobre modernidad. Revista Publicando, 6(21), 1-7.
Cárdenas Pérez, A., & Veloz-Jaramillo, M. (2018). Modelización econométrica bajo la metodología de Box-Jenkins. Estudio empírico a la liquidez del sistema financiero ecuatoriano. Investigación Operacional, 39(1), 85-93.
Camara, N., & Tuesta, D. (2017). Measuring Financial Inclusion: A Multidimensional Index. BBVA Research.
CEPAL. (2020). Educación financiera y su impacto en el desarrollo económico de América Latina.
Demirgüç-Kunt, A., Klapper, L., Singer, D., Ansar, S., & Hess, J. (2018). The Global Findex Database 2017: Measuring Financial Inclusion and the Fintech Revolution. World Bank.
OECD. (2013). Advancing National Strategies for Financial Education. OECD Publishing.
OCDE. (2020). Financial Literacy in a Digital World: Policy Insights.
OECD. (2021). Promoting Financial Literacy During the COVID-19 Crisis. Organization for Economic Co-operation and Development.
Yunus, M. (2007). Creating a World Without Poverty: Social Business and the Future of Capitalism. PublicAffairs.
World Bank. (2020). Financial Inclusion and Resilience in the Wake of COVID-19. World Bank Group.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Alisva de los Ángeles Cárdenas-Pérez, Nixon Joel Espin-Salambay, María Belén Lascano-López, Adriana Alexandra Ramon-Suarez