Resumo
Este artigo apresenta o Museo Digital de la Insurrección Sexual (MUDIS) como resultado de uma intervenção educacional cujo objetivo principal foi detectar áreas de oportunidade para o desenvolvimento de projetos de exposição por estudantes de arte e design com temas LGBTIQ+. Da mesma forma, o objetivo deste artigo é expor as bases museológicas da teoria queer que tornaram esse museu possível, bem como as linhas de ação com as quais o museu trabalha. Para isso, é apresentada a metodologia de pesquisa-ação participativa com a qual o museu foi projetado, bem como o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas envolvidas nele. Por fim, mostra as discussões que nos convidam a pensar nesse museu como uma estratégia de guerrilha de comunicação para repensar o museu como um meio e buscar outras formas de incluir as populações LGBTIQ+ nos espaços dos museus, subvertendo os discursos e reconhecendo a existência dessas comunidades. Em conclusão, o MUDIS é um tipo de ativismo feliz que busca construir, reconhecer e preservar um patrimônio cultural LGBTIQ+ em vez de negá-lo.
Referências
Blisset, L. & Brünzels, S., (2006). Manual de guerrilla de la comunicación. Consultor práctico para el tratado de dolores locales y generales. Grupo autónomo a.f.r.i.k.a / Virus.
Camnitzer, L. (2018). El museo es una escuela. En Hospicio de utopías fallidas (pp. 26-45). Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
Consejo Internacional de Museos (ICOM). (2022, 24 de agosto). Definición de museo. https://cutt.ly/YwRT3XIZ
Edelman, L. (2014), El futuro es cosa de niños. En No al futuro. La teoría queer y la pulsión de muerte (pp. 17-62). Egales.
Federici, S. (2022). Epílogo. Sobre la militancia gozosa. En Ir más allá de la piel. Repensar, rehacer y reivindicar el cuerpo en el capitalismo contemporáneo (pp. 181-185). Traficante de sueños, Tinta Limón.
Halberstam, J. (2018). Introducción: baja teoría. El arte queer del fracaso, (pp. 13-36). Egales.
Hoff, M. (2022). Más allá de la curaduría educativa: la educación como proceso sistémico y corresponsabilidad política. En Amengual, I., Boj, C., Camnitzer, L., Campos, J., Hoff, M., Pérez-Pont, J., Pérez-Barreiro, & M. Salanova, (ed.). Comisariado ¿pedagógico? Exploraciones transformadoras de la práctica curatorial (pp. 37-56). Catarata.
Huerta, H., & Navarro Espinach, G. (2023). Diseñar un museo virtual. Aula Magna.
Lemebel, P. (2017). Manifiesto (Hablo por mi diferencia). En Loco Afán. Crónicas de sidario (pp. 121-126). Seix Barral.
Museu de l’imaginari (Museari). (2015). Quienes somos. https://www.museari.com/quienes-somos/
Museo Digital de la Insurrección Sexual. (2021). Museo Digital de la Insurrección Sexual. https://www.mudisart.com.mx/
Museo Q. (2020). ¿Quiénes somos? https://cutt.ly/awRYlrxj
Sandell, R. (2017). Coming out stories. En Museums, moralities and human rights (pp. 57-86). Routledge.
Sullivan, N., & Middleton, C. (2020). Queering the museum. Routledge.
Venegas Adriazola, F., Martínez Fontaine, F., González Rojas, R., Rivas Gutiérrez, F. & Basualto Mena, T. (2020). Museo Di, sacar la historia del closet. En B. Brulon Soares (Ed.), Descolonizando la museología (pp. 254-267). ICOFOM, ICOM.

Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Benjamín José Manuel Martínez Castañeda